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  • Atualizado: 30 outubro, 2021
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Solenidade dá posse aos membros do Conselho da Igualdade Racial

Aconteceu, na manhã desta quarta-feira (13), no Palácio de Karnak, a solenidade de posse dos membros do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial para o biênio 2021-2022. O órgão foi criado este ano, pela Lei nº 7.539 de 29 de junho de 2021, e é formado por representantes de 15 instituições, sendo elas do Governo do Estado e da sociedade civil.

O Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial do Piauí- CEPIR, vinculado à Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos- SASC, objetiva trabalhar a prevenção e combate ao racismo e a discriminação racial, bem como, as demais formas de intolerância, ao mesmo tempo em que busca a redução das desigualdades raciais, ampliando o processo de controle social e garantindo o cumprimento de ações reparatórias e justiça social para a população negra, indígena, cigana, e todas as denominações que estão submetidas a discriminação racial, além de fortalecer as organizações das Entidades do Movimento Negro, contribuindo para o estabelecimento dos direitos do povo Negro, Ciganos, Indígenas e outros.

O secretário da SASC, Zé Santana, participou da solenidade e ressaltou a importância do CEPIR para a garantia de direitos da população negra, indígena e cigana. “Nós, enquanto Secretaria de Assistência Social, a quem o Conselho está vinculado, estamos à disposição, através da nossa Superintendência de Direitos Humanos e da Gerência de Igualdade Racial, para que estejamos contribuindo, de forma positiva,  para que esta situação melhore a cada dia. Indiscutivelmente, com a posse do conselho e sua efetiva atuação, nós haveremos de ter dias melhores em relação a isso”, afirma.

A vice-governadora do Piauí, Regina Sousa, por sua vez, destaca que só a educação pode mudar a realidade racista do país. “É importante que o conselho tenha pauta, trabalhe principalmente na Educação, pois não se acaba preconceito com leis e decretos. A nossa legislação é ótima e a parte administrativa é fundamental, mas se não for pela educação nós não vamos conseguir mudar essa realidade; ninguém nasce racista, então temos que ensinar nossas crianças a não ser racistas”, diz.


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